Histórico de Eventos DA
Sobre lembranças e esquecimentos: Uma leitura dos processos de racialização no Brasil.
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Mesa 1 - Dinâmicas culturais na cidade: redes de saber e fazer
Com Heitor Frúgoli Jr. e Egbome Jennifer de Xangô.
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Mesa 2 - Fluxos na cidade: mosaico multiétnico do Bixiga
Com Sheila Schneck e José Adão de Oliveira.
Mediação: Michel Françoso
Mais detalhes em https://
Realização:
Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) FFLCH-USP
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS-USP)
Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP)
Apoio:
● Editora UBU
● Ambassade de France au Brésil
● Institut Français
● Instituto Pólis
O fórum reúne pesquisadores e pesquisadoras da antropologia e filosofia para extrair
desdobramentos do livro “Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho”, de
Malcom Ferdinand. Duas mesas-redondas serão dedicadas aos principais conceitos e
problemáticas do livro, compondo um repertório que articula temáticas como a questão racial,
Antropoceno, ecologias quilombolas, mundo caribenho, ambientalismo e cosmopolítica. O
evento se encerra com uma conversa entre o Malcom Ferdinand e o pensador e lavrador
quilombola Antônio Bispo.
[segunda-feira, 13/03/2023]
O objetivo do evento Alteridades Vegetais é reunir pesquisadoras e pesquisadores, indígenas e não indígenas, de diferentes áreas do conhecimento das ciências humanas interessados pelas vidas vegetais e seus emaranhamentos multiespecíficos. As chamadas "interações vegetais" abrem espaço para abordagens inovadoras e interdisciplinares que nos convidam a experimentar com pensamentos e epistemologias outras, em vista de abrir espaço para novas ferramentas conceituais, menos centradas na humanidade enquanto sua figura paradigmática. O evento pretende fomentar discussões que partem de socialidades outras-que-humanas, em especial, das agências dos seres vegetais a fim de tecer alianças diante do atual aprofundamento da crise ambiental e climática.
Etnografia em tempos de Belo Monte: reflexões sobre pesquisa e políticas indígenas com os Xikrin do Bacajá
Michel Agier, antropólogo e pesquisador-docente da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), vai proferir conferência cujo enfoque, sobre os refugiados e migrantes africanos na Europa, se baseia em pesquisas de longo prazo. Será em 7/11/2022, segunda-feira, às 17h30, na sala 24 do prédio da Filosofia e Ciências Sociais (evento promovido pelo GEAC-USP).
Propomos discutir quatro teses que acompanhem o discurso e as práticas indígenas, a partir de sua fuga no uso das ideias de terra e território, de parentesco e direito/s, de comunidade e povo. Ao fazê-lo procuramos também observar seus reflexos sobre o “universal antropológico” da propriedade, no que ele concerne às relações entre as pessoas e entre as pessoas e as coisas, mas também em relação à Propriedade como um esquematismo (quase?) universal que organiza a relação entre ideias, conceitos e seus objetos e instanciações.
Andressa Lewandowski (Unilab)
Marcela Coelho de Souza (UnB)
Marcos de Almeida Matos (Pós-doc DA/UFAC)
O Projeto Temático "O musicar local: novas trilhas para a etnomusicologia" e o PAM - Pesquisas em Antropologia Musical convidam para o evento RODAS DO MUSICAR:
Sessão 2: "Filmando o musicar translocal"
Projeção e discussão dos filmes WOYA HAYI MAWE - PARA ONDE VAIS? e AFRO-SAMPAS, com os diretores Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji. Os filmes receberam prêmios Pierre Verger (2020 e 2022) e Anpocs (2020 e 2021).
27/10/2022
9h às 13h
Auditório do LISA-USP
Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia, favo 10
Sessão 3:
"O musicar local no jornalismo de Mário de Andrade e Fernando Lopes-Graça"
"Reconstruindo espaços (mais) seguros no underground de Berlim"
Com a presença de Guilhermina Lopes, pós-doutoranda IEB-USP, e Gibran Teixeira, pós-doutorando Antropologia-USP.
27/10/2022
14h30 às 17h30
Auditório do LISA-USP e transmissão online
https://meet.google.com/meu-wesz-tmq
Desde o aparecimento das primeiras organizações indígenas na América do Sul tropical nos anos 1970, um processo de ritmo exponencial conduziu os ameríndios a uma participação intensa na política nacional tanto no âmbito não-governamental como nos canais oficiais dos países em que se encontram. O aparecimento desta forma de política não significou, entretanto, o desaparecimento das formas do político ameríndias que continuaram evoluindo tanto em paralelo como em relação à nova política. Se, na política ameríndia, a delegação de poder é bem mais excepcional, na outra política se delega quase sempre um poder ao dirigente que atua como porta-voz de seus representados. Esta forma do político se pode chamar de “representativa”, enquanto a que evita a delegação de poder poderia ser qualificada pelo neologismo “presentativa”. Este seminário pretende observar mais de perto os momentos em que essas formas se manifestam.
Organização: Alexandre Surrallés (Coordenador do projeto ANR – AMAZ), Renato Sztutman, Adriana Testa, Marcio Silva (Equipe USP/CEstA/PPGAS/AMAZ).
Apoio: LISA/USP
Programação do Seminário